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História da Paraíba

[Paraíba]

Filipéia de Nossa Senhora das Neves

A cidade de Filipéia de Nossa Senhora das Neves, hoje conhecida como João Pessoa, foi fundada em 5 de agosto de 1585 pelos colonizadores portugueses. Inicialmente, recebeu o nome de Cidade Real de Nossa Senhora das Neves, em homenagem à santa do dia de sua fundação. Suas primeiras edificações foram construídas às margens do Rio Sanhauá, um afluente do Rio Paraíba, na região que hoje corresponde ao bairro do Varadouro.

Publicado em: 15 de Maio de 2025 Leia mais →
[Imagem de Campina Grande]

A conquista do interior da Paraíba

Até 1585 a conquista do interior da Paraíba não excedeu a serra de Copaóba, atual Serra da Raiz, foram realizadas entradas chamadas de Bandeiras. A primeira entrada paraibana visando escravizar índios e explorar minas.

Publicado em: 15 de Maio de 2025 Leia mais →
[Imagem do Sertão Paraibano]

Povos Indígenas na Paraíba

Diversos povos indígenas habitavam a região antes da colonização europeia, incluindo os Potiguaras, Tabajaras, Kariri e os Tarairiús, também chamados de Otxukayana. Essas comunidades possuíam sistemas políticos próprios, rituais religiosos e expressões artísticas, como a cerâmica e a pintura corporal. A geografia diversificada da Paraíba influenciava suas práticas cotidianas e crenças espirituais, evidenciando uma riqueza cultural significativa.

Publicado em: 15 de Maio de 2025 Leia mais →
[Imagem da Paraiba]

O Forte velho

O Forte Velho, localizado no município de Santa Rita, Paraíba, tem uma história fascinante que remonta ao período colonial. Antes da conquista da Paraíba pelos portugueses, a região era habitada pelos índios potiguaras, que mantinham relações comerciais com corsários franceses.

Publicado em: 15 de Maio de 2025 Leia mais →
[Imagem da Para[iba]

Capitania da Parahyba do Norte

A conquista e colonização do estado da Paraíba foram marcadas por conflitos, negociações e resistência indígena. No século XVI, o litoral paraibano era habitado por diversos povos indígenas, como os Potiguaras e os Tabajaras, ambos pertencentes à nação Tupi, que dominavam a região. A colonização portuguesa enfrentou dificuldades iniciais devido à presença de indígenas hostis e invasões estrangeiras, sobretudo de franceses e holandeses.

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[Imagem da Paraiba]

As Sesmarias da Parahyba do Norte

O sistema de sesmarias foi um modelo de distribuição de terras adotado pela Coroa Portuguesa no Brasil Colônia. Ele começou a ser implementado na década de 1530, junto com as capitanias hereditárias, e tinha como objetivo incentivar a ocupação e a exploração econômica do território.

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Filipéia de Nossa Senhora das Neves

Publicado em: 15 de Maio de 2025 por Equipe Minha Paraíba

[Imagem de Destaque do Litoral Paraibano]

A cidade de Filipéia de Nossa Senhora das Neves, hoje conhecida como João Pessoa, foi fundada em 5 de agosto de 1585 pelos colonizadores portugueses. Inicialmente, recebeu o nome de Cidade Real de Nossa Senhora das Neves, em homenagem à santa do dia de sua fundação. Suas primeiras edificações foram construídas às margens do Rio Sanhauá, um afluente do Rio Paraíba, na região que hoje corresponde ao bairro do Varadouro.

Cidade Real de Nossa Senhora das Neves

Em 1588, a cidade passou a se chamar Filipéia de Nossa Senhora das Neves, em homenagem ao rei Filipe II, que governava tanto Portugal quanto a Espanha na época. Durante a ocupação holandesa, em 1634, a cidade foi renomeada para Fredrikstad, em homenagem ao príncipe Frederico de Orange. Após a expulsão dos holandeses em 1654, a cidade adotou o nome de Parahyba do Norte, que permaneceu até 1930, quando foi rebatizada como João Pessoa, em homenagem ao político paraibano assassinado naquele ano.

Refúgios de Tranquilidade

A fundação da cidade foi estratégica para consolidar o domínio português na região, enfrentando a resistência dos povos indígenas e as incursões de franceses e holandeses. O acordo de paz travado entre os portugueses e os índios Tabajara possibilitou a fundação da cidade, cumprindo o objetivo da Coroa Portuguesa de povoar a região do Rio Paraíba.

Além disso, Filipéia recebeu o título de cidade porque sua fundação foi uma iniciativa direta da Coroa, que, naquela época, era a única autorizada a criar cidades no Brasil. Por isso, João Pessoa é considerada a terceira cidade fundada no Brasil, antecedida apenas por Salvador e Rio de Janeiro, enquanto outros assentamentos ainda eram classificados como vilas ou povoamentos.

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A conquista do interior da Paraíba

Publicado em: 15 de Maio de 2025 por Equipe Minha Paraíba

[Imagem de Campina Grande]

A família Oliveira Ledo teve um papel crucial na ocupação do interior da Paraíba, especialmente no Cariri e Sertão Paraibano. No século XVII, Antônio e Custódio de Oliveira Ledo partiram da Bahia e receberam uma sesmaria ao longo do Rio Paraíba, iniciando um processo de povoamento e exploração econômica.

Teodósio de Oliveira Lêdo

Os Oliveira Ledo foram fundamentais na introdução da pecuária na região, ajudando a expandir a criação de gado no sertão paraibano. Além disso, participaram de expedições para desbravar o território e estabelecer novas vilas, contribuindo para a formação de cidades como Cabaceiras e São João do Cariri.

A sesmaria dos Oliveira Ledo estava localizada na região do Cariri e Sertão Paraibano, abrangendo áreas próximas à atual cidade de Juazeirinho. Essas terras foram concedidas no século XVIII e desempenharam um papel importante na ocupação do interior da Paraíba. A família Oliveira Ledo esteve envolvida na exploração e povoamento dessas áreas, contribuindo para o desenvolvimento da região.

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Povos Indígenas na Paraíba

Publicado em: 15 de Maio de 2025 por Equipe Minha Paraíba

[Imagem dos Indios Paraibanos]

As culturas indígenas tiveram um papel fundamental na colonização da Paraíba, influenciando aspectos sociais, econômicos e culturais da região. Antes da chegada dos europeus, povos como os Potiguaras, Tabajaras, Kariris, Tararius já habitavam o território, possuindo um profundo conhecimento sobre o meio ambiente, técnicas agrícolas e formas de organização social.

Uma das influências mais significativas foi na alimentação. Os indígenas cultivavam mandioca, milho, frutas nativas e praticavam a pesca e a caça, hábitos que foram incorporados pelos colonizadores. A mandioca, por exemplo, tornou-se essencial na dieta colonial e, posteriormente, em toda a culinária brasileira.

Povos Tupis

Os povos indígenas da Paraíba têm uma história rica e marcada por resistência e tradição. Atualmente, os principais grupos indígenas no estado são os Potiguaras e os Tabajaras, ambos pertencentes à nação Tupi.

Os Potiguaras vivem no Litoral Norte, nos municípios de Baía da Traição, Marcação e Rio Tinto, onde há terras indígenas demarcadas, como a Terra Indígena Potiguara e a Terra Indígena Jacaré de São Domingos. Já os Tabajaras estão concentrados no Litoral Sul, em cidades como Conde, Pitimbu e Alhandra. Além desses grupos, há comunidades que reivindicam ancestralidade indígena, como os Cariris e os Tapuia-Tarairiús, que vivem no semiárido paraibano.

Povos Kariris

Os índios Kariri foram um dos grupos indígenas mais importantes do sertão nordestino, incluindo o estado da Paraíba. Sua presença na região remonta a séculos antes da chegada dos colonizadores europeus, e sua história é marcada por resistência, deslocamentos e adaptação às mudanças impostas pela colonização.

Os Kariri eram um povo de tradição agrícola, cultivando mandioca, milho e outras plantas nativas. Além da agricultura, praticavam a caça e a pesca, garantindo sua subsistência em um ambiente semiárido. Sua organização social era baseada em aldeias, com lideranças que tomavam decisões coletivas e mantinham uma forte conexão espiritual com a terra.

Povos Tararius (Otxukayana)

Os índios Tarairiús, também chamados de Otxukayana, são um grupo indígena que habitava diversas regiões do Nordeste brasileiro, incluindo o estado da Paraíba. Seu território tradicional abrangia áreas da caatinga, agreste e sertão, estendendo-se pelo Planalto da Borborema e pelas serras da Rajada, Makaguá e Ibiapaba.

Os Tarairiús eram conhecidos por sua organização social e práticas culturais distintas. Eles realizavam migrações sazonais, acompanhando os períodos de cheia e seca dos rios da região, como o Rio Piancó-Piranhas-Açu. Sua economia era baseada na agricultura de milho, mandioca, fumo e legumes, além da caça e coleta de mel. Também dominavam técnicas de fumigação de sementes e campos, garantindo a fertilidade do solo.

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O Forte Velho

Publicado em: 15 de Maio de 2025 por Equipe Minha Paraíba

[Imagem do forte]

O Forte Velho, localizado no município de Santa Rita, Paraíba, tem uma história fascinante que remonta ao período colonial. Antes da conquista da Paraíba pelos portugueses, a região era habitada pelos índios potiguaras, que mantinham relações comerciais com corsários franceses.

Em 1584, o general espanhol Diego Flórez de Valdés fundou a vila do Forte Velho e construiu o Forte de São Filipe, com o objetivo de auxiliar na conquista da Paraíba. No entanto, a fortificação foi alvo de ataques constantes dos potiguaras e seus aliados franceses. Em meio aos conflitos, o comandante espanhol Francisco de Castrejón incendiou o forte e lançou seus canhões ao mar antes de fugir para Olinda.

Hoje, Forte Velho é uma comunidade que preserva sua história e cultura, sendo um destino turístico conhecido por sua gastronomia e paisagens às margens do Rio Paraíba.

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Capitania da Parahyba do Norte

Publicado em: 15 de Maio de 2025 por Equipe Minha Paraíba

[Imagem do mapa]

A conquista e colonização do estado da Paraíba foram marcadas por conflitos, negociações e resistência indígena. No século XVI, o litoral paraibano era habitado por diversos povos indígenas, como os Potiguaras e os Tabajaras, ambos pertencentes à nação Tupi, que dominavam a região. A colonização portuguesa enfrentou dificuldades iniciais devido à presença de indígenas hostis e invasões estrangeiras, sobretudo de franceses e holandeses.

A resistência indígena permaneceu forte por décadas, e os portugueses recorreram a missões jesuíticas para catequizar e pacificar a população nativa. Paralelamente, os colonizadores estabeleceram engenhos de açúcar no interior do estado, impulsionando a economia local e intensificando a presença de escravizados africanos.

No século XVII, a Paraíba enfrentou a invasão holandesa. Em 1634, os holandeses tomaram o controle da capitania e governaram por cerca de duas décadas. Durante esse período, buscaram fortalecer o comércio de açúcar e estabelecer relações menos conflituosas com os indígenas. No entanto, a resistência luso-brasileira foi crescente, e, em 1654, os holandeses foram definitivamente expulsos.

Após esse episódio, a Paraíba consolidou sua posição como produtora de açúcar e algodão, intensificando a colonização e exploração dos recursos naturais. A sociedade paraibana se estruturou ao redor da economia agroexportadora, com uma elite formada por senhores de engenho e comerciantes. ← Voltar para História da Paraíba

As Sesmarias da Parahyba do Norte

Publicado em: 15 de Maio de 2025 por Equipe Minha Paraíba

[Imagem sesmaria]

O sistema de sesmarias foi um modelo de distribuição de terras adotado pela Coroa Portuguesa no Brasil Colônia. Ele começou a ser implementado na década de 1530, junto com as capitanias hereditárias, e tinha como objetivo incentivar a ocupação e a exploração econômica do território.

As sesmarias eram lotes de terra concedidos a colonos que tinham condições financeiras para cultivá-las, especialmente para o plantio de cana-de-açúcar. Os sesmeiros, que recebiam essas terras, tinham a obrigação de torná-las produtivas e garantir o povoamento da região. No entanto, esse sistema contribuiu para a concentração fundiária e a desigualdade na distribuição de terras no Brasil. O sistema de sesmarias permaneceu vigente até 1822, quando foi abolido com a independência do Brasil

A primeira sesmaria registrada na Capitania da Paraíba foi concedida em 10 de janeiro de 1586. Ao longo dos séculos seguintes, outras sesmarias foram distribuídas, incluindo concessões feitas entre 1614 e 1738 para comunidades indígenas como os Tabajara da Jacoca, os Kariri do Pilar, os Xucuru de Boa Vista e os Pega de Piranhas. Essas terras foram fundamentais para a ocupação e exploração da região, mas também geraram conflitos entre colonizadores e povos originários.

A sesmaria da Casa da Torre na Capitania da Paraíba estava localizada principalmente no sertão do Piancó, abrangendo terras nas ribeiras dos rios Piancó, Piranhas e Peixe. Essas terras foram ocupadas por sertanistas ligados à Casa da Torre desde 1664. No século XVIII, houve disputas sobre a posse dessas terras, pois muitos colonos alegavam ter comprado sesmarias da Casa da Torre, enquanto a Coroa Portuguesa tentava reforçar o controle sobre essas propriedades.

A sesmaria dos Oliveira Ledo estava localizada na região do Cariri e Sertão Paraibano, abrangendo áreas próximas à atual cidade de Juazeirinho. Essas terras foram concedidas no século XVIII e desempenharam um papel importante na ocupação do interior da Paraíba. A família Oliveira Ledo esteve envolvida na exploração e povoamento dessas áreas, contribuindo para o desenvolvimento da região.

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